Patologias

Ansiedade

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por mais de seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

Pode correr em todas as idades, desde a idade infantil até a velhice, sendo considerada hoje uma das doenças psiquiátricas mais prevalentes em todo o mundo (cerca de 500 milhões de pessoas).

A evolução da patologia causa muito sofrimento e interfere severamente na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes.

Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma síndrome neurodegenerativa, com evolução progressiva, incurável, acomete uma área cerebral localizada no lobo temporal (hipocampo) que é responsável pela formação de novas memórias e outros processos cognitivos (linguagem, raciocínio, aprendizado, atenção, orientação espacial).

Tem maior incidência em pessoas idosas, geralmente acima dos 65 anos de idade, evolui com demência e perda gradativa das funções cognitivas. Pode ter várias causas que incluem herança genética / hereditária e outros fatores de risco como: envelhecimento, sedentarismo, stress crônico, excesso de radicais livres, colesterol elevado, vírus da herpes HSV-1, pós lesão cerebral (AVC).T.C.E (Traumatismo cranio encefálico)

Ocorre uma diminuição do neurotransmissor acetilcolina e uma superprodução desordenada de duas proteínas: β. Amilóide e TAU, são formadas placas e emaranhados dessas proteínas intraneuronais, elas inibem que os neurônios façam as sinapses necessárias para o funcionamento normal do cérebro, ocasionando neuroinflamação crônica e consequente morte neuronal.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico, de acordo com os sintomas apresentados, também são realizados testes de raciocínio como o Mini exame do estado mental, desenho do relógio, teste da influência verbal para complementação diagnóstica.

Podem, ainda ser solicitados exames como ressonância magnética do encéfalo para detectar alterações cerebrais, além de exames clínicos e de sangue, que podem descartar outras doenças que causam alterações da memória, como hipotireoidismo, depressão, deficiência de vitamina B12, hepatites ou HIV, por exemplo.

Diabetes Mellitus

Mais de 422 milhões de pessoas em todo o mundo, e 16 milhões de brasileiros sofrem de “diabetes mellitus”. Os hábitos nutricionais e um estilo de vida desfavorável fizeram do diabetes uma doença, de certa forma, causada pela civilização.

Os diabéticos têm um distúrbio patológico que envolve o metabolismo do açúcar, fazendo com que o paciente não produza insulina forma correta, e a glicose no sangue está permanentemente alta. 

 Tipos:
 
Diabetes Mellitus tipo I 
O diabetes tipo 1 geralmente ocorre durante a adolescência. É uma doença auto-imune crônica em que as células beta que produzem insulina no pâncreas são destruídas, causando uma deficiência de insulina. Infecções virais como rubéola ou caxumba, bem como fatores hereditários, também são suspeitos de desencadear a doença.

Sintomas:

Sede constante
Aumento da diurese
Fome excessiva
Emagrecimento importante
Cansaço / fraqueza
 

Diabetes Mellitus tipo II
A diabetes tipo 2 geralmente ocorre na fase adulta, e representa cerca de 90% dos casos de diabetes. Tem como causa fatores genéticos e maus hábitos de vida: alimentação inadequada (consumo exagerado de carboidratos, açúcar, gordura, sal), obesidade e sedentarismo.

Nestes pacientes a ação da insulina está dificultada, caracterizando um quadro de resistência à insulina, levando a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes.

Sintomas:

Sede / fome excessiva
Aumento da diurese
Dores nas pernas
Alterações visuais
Ganho de peso excessivo
Cansaço / fraqueza   
 

Diabetes Gestacional
Ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do valor de referência preconizado para gestantes (acima de 92mg/dl).

Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

Outros tipos de diabetes:
Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), defeitos genéticos na ação da insulina, doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, hemocromatose), outras doenças endócrinas (Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, acromegalia) e uso de certos medicamentos.

Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT):

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma complicação psiquiátrica decorrente de um trauma vivido por indivíduos expostos a eventos com risco de vida. Mais da metade da população mundial já experimentou acontecimentos estressantes que se qualificam para um diagnóstico de TEPT.

Podemos considerar uma gama de situações como traumáticas. De acordo com a quarta edição revisada do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais:

“O evento estressor traumático pode ser definido como uma situação de estresse que foi experimentada, testemunhada ou confrontada, na qual houve ameaça à vida da pessoa ou de alguém próximo a ela."

Em vista disso, a pessoa reage com medo e desesperança, além de tentar evitar a rememoração da experiência.

TEPT Crônico:

O agravamento do transtorno para a fase crônica está associada a uma:

  • Insatisfação com a vida
  • Aumento das taxas de depressão
  • Incapacidade ocupacional
  • Transtornos por uso de substâncias
  • Doença médica geral

Sintomas:

Os distúrbios relacionados ao sono são características marcantes do transtorno de estresse pós-traumático. Essa proposta já foi apontada em uma pesquisa de larga escala, na qual 70% dos participantes que foram diagnosticados com TEPT apresentavam algum tipo de problema com sono.

Na insônia acometida pelo TEPT, o evento traumático cria um estado de excitação que pode precipitar a insônia ou piorar o quadro de insônia preexistente.

Além disso, também temos indícios de que o TEPT afeta o estado cognitivo do indivíduo e leva a quadros de:

  • Pensamentos intrusivos
  • Flashbacks
  • Irritabilidade
  • Ansiedade

Fibromialgia

A fibromialgia acomete aproximadamente 5% da população com idades entre 18 e 65 anos em todo o mundo, até mesmo a cantora Lady Gaga sofre deste mal. A patologia é caracterizada por fortes dores generalizadas nos ossos, músculos e articulações. Os episódios de dor ocasionam transtornos de sono, ansiedade e depressão. O paciente também costuma apresentar grande sensibilidade ao toque.

Causas

Ainda hoje não sabemos exatamente a causa da fibromialgia, a hipótese mais aceita é que ela seja a soma de alguns fatores como:

  • Carga genética
  • Infecções causadas por outras doenças
  • Traumas físicos ou emocionais
  • Transtornos mentais

Pesquisadores acreditam que os sintomas da fibromialgia são causados por um alto nível de neurotransmissores responsáveis pela sensação de dor presentes no cérebro, tornando o paciente mais sensível a qualquer estímulo de dor.

Sintomas

Além das dores, alguns outros sintomas também são bem comuns nos pacientes, tais como:

  • Fadiga
  • Insônia
  • Ansiedade
  • Depressão
  • Dor de cabeça

Câncer de Pulmão

A Cannabis pode ser uma grande aliada dos pacientes com câncer de pulmão, seus benefícios ajudam a combater a patologia e permite que os seus portadores levem uma vida mais tranquila.

Hoje vamos te explicar, através de um estudo sobre o artigo “Utilização da Cannabis sativa L no tratamento do câncer de pulmão”, a importância do espectro total da planta no tratamento do câncer.

Atualmente, segundo dados fornecidos pelo Observatório Global do Câncer (GLOBOCAN), o câncer de pulmão em conjunto com o de mama e colorretal são responsáveis pela grande maioria dos óbitos em todo o mundo. A causa mais comum é o tabagismo, responsável por 85% dos casos no mundo todo.

Além disso, a exposição a amianto, histórico familiar, exposição a substâncias tóxicas e cigarros eletrônicos, são outras causas da doença.

O câncer de pulmão é caracterizado pelo crescimento celular sem controle em tecido pulmonar derivado de células epiteliais, denominado de carcinoma. O sistema imunológico não reconhece células cancerígenas, no entanto, a interação do sistema imune com o sistema endocanabinóide aumenta a efetividade dessas células, foi demonstrado que esse sistema pode estimular a migração de células hematopoiéticas e progenitoras, facilitando a renovação de células do sistema imune, que facilita o processo de hematopoese que é diminuída pelo câncer.

Um estudo de 2022, intitulado “UTILIZAÇÃO DA CANNABIS SATIVA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO” feito por pesquisadores da Universidade do Estado de Minas Gerais trouxe evidências dos benefícios dos canabinoides no combate às células cancerígenas.

Estudos in vitro demonstram resultados promissores da utilização de CBD (canabidiol) e THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) na quimioterapia de diferentes tumores. No câncer de pulmão, foi possível observar a inibição da passagem do tumor para outras regiões e a redução do mesmo.

Prevenção ao Suicídio

Suicídios e tentativas de suicídio têm um efeito em cascata que afeta não apenas os indivíduos, mas também as famílias e comunidades envolvidas.

Alguns fatores de risco são:

  • Traumas ou abuso,
  • Transtornos mentais
  • Uso de substâncias

Alguns destes exemplos levam o paciente a desenvolver condições como transtorno de estresse pós-traumático, transtornos de depressão, ansiedade tornando o quadro clínico do indivíduo mais grave.

Em contrapartida, conforme sugeriu um estudo publicado no The Journal of Clinical Psychiatry a cannabis (especialmente o CBD) pode reduzir a gravidade da ansiedade e é considerada segura para pacientes com transtornos de ansiedade resistentes ao tratamento.

Depressão

Depressão é uma doença psiquiátrica crônica, progressiva, autolimitante, caracterizada principalmente por uma tristeza profunda, mas também associada a sentimentos de amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima, culpa, distúrbios do sono e do apetite. Pode ser desencadeada por vários estímulos como: stress crônico, problemas familiares, afetivos e sociais.

 

Atinge por volta de 350 milhões de pessoas no mundo, podendo ocorrer em todas as faixas etárias, sendo considerada hoje o grande mal do século. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três graus: leves, moderados e graves.

Ocorre um importante desbalanço em algumas áreas cerebrais (hipocampo, tálamo e amígdala) que são responsáveis pelas emoções. Há um descontrole entre neurotransmissores (excesso de produção de adrenalina, cortisol e baixa síntese de dopamina, serotonina e GABA) ocasionando assim os sintomas depressivos.

Epilepsia

Epilepsia é uma desordem neurológica comum

A Epilepsia é uma desordem neurológica comum em várias doenças, acomete aproximadamente uma em cada 100 pessoas, tem como característica a ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis, e ocorrem por uma descarga anormal de neurônios, que se comporta de maneira hiperexcitável.

Há um desequilíbrio entre os mecanismos de excitação (glutamato) e inibição (GABA) do S.N.C (Sistema Nervoso Central), podendo ocorrer em várias áreas cerebrais (lobo frontal, temporal, parietal e occipital).

Pode ser causada por várias condições clínicas:
T.C.E (Traumatismo cranio encefálico)
Cicatrizes no cérebro após uma lesão cerebral (epilepsia pós-traumática)
Febre muito alta ( >40 c )
A.V.C (Acidente vascular cerebral, é uma das principais causas de epilepsia em pessoas com mais de 35 anos)
Outras doenças cerebrovasculares (aneurisma, trombose cerebral, embolia cerebral, mal formação arteriovenosa ...)
Hipóxia cerebral (ex: falta de oxigênio no nascimento...)
Tumor cerebral ou cisto
Demência ou doença de Alzheimer
Malformação cerebral
Doenças infecciosas, como AIDS, meningite
Distúrbios genéticos de desenvolvimento cerebral
Descompensações metabólicas como: hipoglicemia, hipernatremia, hiponatremia, hipomagnesiemia, alcalose respiratória, hipocalcemia, hipoxemia, uremia
Síndromes de abstinência (interrupção brusca de álcool, barbitúricos, tranquilizantes...)
Intoxicações (inseticidas organoclorados, antidepressivos tricíclicos, cocaína...)
Envenenamentos (escorpiônico, picada de aranha "viúva-negra")
Entre outras....

Dor Crônica

Dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses, e pode perdurar por anos. Também pode persistir por mais de um mês após a resolução da lesão ou problema que originalmente causou a dor, ocorrer e desaparecer novamente por meses a anos. A S.B.E.D (Sociedade Brasileira do Estudos da Dor) define a dor como “uma experiência angustiante associada a uma lesão tecidual atual ou potencial com componentes sensoriais, emocionais, cognitivos e sociais”. Estima-se que pelo menos 37% da população brasileira sinta dor de forma crônica. A dor fisiológica é um reflexo protetor do organismo, para evitar uma injúria ou dano tecidual. Frente à lesão tecidual a dor patológica providenciará condições para a cicatrização. O componente fisiológico da dor é chamado nocicepção (que é o sentido que permite que você sinta dor). Pode ser considerado como uma cadeia de três-neurônios, com o neurônio de primeira ordem originado na periferia e projetando-se para a medula espinal, o neurônio de segunda ordem ascende pela medula espinal e o neurônio de terceira ordem projeta-se para o córtex cerebral que percebe o estímulo doloroso.

ETAPAS DA SENSIBILIDADE A DOR (NOCICEPÇÃO):

Transdução

Impulso doloroso (mecânico, térmico ou químico) é percebido pelos nociceptores (neurônio de primeira ordem) e transformado em potencial de ação.

Transmissão

Impulso é conduzido pelo nervo periférico até o corno posterior da medula espinal (neurônio de segunda ordem) e segue a via ascendente até chegar no CDME (corno dorsal da medula espinal).

Modulação

No CDME (corno dorsal da medula espinal) o impulso é modulado antes de chegar ao SNC.

Tipos:

1 - Dor nociceptiva ou somática

É a dor que surge devido a uma lesão ou inflamação dos tecidos da pele, o que é detectado pelos sensores do sistema nervoso como uma ameaça, e persiste enquanto a causa não for resolvida.

Possíveis causas:

Corte, Queimadura, Pancada, Fratura, Entorse, Tendinite, Fibromialgia, Infecção, Contraturas musculares.

2 - Dor neuropática

Dor que acontece por disfunção do sistema nervoso, seja no cérebro, medula ou nervos periféricos. É comum que surja na forma de queimação, agulhadas ou formigamento.

3 - Dor mista ou inespecífica

É a dor que é causada tanto por componentes da dor nociceptiva e neuropática, ou por causas desconhecidas.

Possíveis causas:

cefaléia / enxaqueca, hérnia de disco, câncer, vasculite, osteoartrose (que pode atingir diversos locais como joelhos, coluna ou quadril).

Esclerose Lateral Amiotrófica (E.L.A.)

A Esclerose lateral amiotrófica (ELA), é uma doença neurodegenerativa, caracterizada pela degeneração gradual dos principais neurônios motores no cérebro e medula espinhal, de evolução progressiva e causa desconhecida.

Com a morte neuronal, essas células nervosas perdem a sua capacidade de transmitir e receber os impulsos elétricos para o resto do corpo. A partir daí iniciam as complicações da doença, os músculos se deterioram, enfraquecem e deixam de funcionar normalmente.

A doença é marcada pelo enfraquecimento do tônus muscular e consequentemente sua atrofia, impossibilitando o paciente de locomover-se, comunicar-se e até mesmo respirar sem a ajuda de aparelhos. Como a E.L.A afeta apenas os neurônios motores, não há comprometimento intelectual ou cognitivo.

Fatores de risco:

É possível destacarmos alguns fatores de risco, como:

  • Idade (mais frequente na faixa etária de 50 a 70 anos, e no sexo masculino).
  • Histórico familiar/Genética (estima-se que até 10% dos casos tenham causas hereditárias).
  • Tabagismo (estudos ainda apontam que o hábito do tabagismo quase dobra o risco das pessoas desenvolverem a doença).

Sintomas:

O sintoma mais marcante da doença é a fraqueza muscular, acompanhada do endurecimento dos músculos (esclerose), no início em um dos lados do corpo (lateral) e a atrofia muscular (amiotrófica). Sendo que a atrofia dos músculos pulmonares é a principal causa da morte dos portadores do E.L.A. Entretanto, também podemos citar como complicações dessa patologia:

  • Cãibras
  • Tremores musculares
  • Espasmos
  • Perda de sensibilidade
  • Depressão
  • Problemas de coordenação motora
  • Dificuldade para engolir e respirar

Entenda a patologia:

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo, mas também pode afetar os homens. Ele é definido pelo crescimento descontrolado de um tumor na região das mamas e o maior risco da doença é a metástase, onde as células cancerígenas afetam outros órgãos. Ainda assim, as chances de cura chegam a 95%, quando há o diagnóstico e o tratamento adequado em sua fase inicial.

Prevenção

Aproximadamente, 30% dos casos de câncer podem ser evitados com a prática de hábitos saudáveis, como:

  • Praticar atividade física
  • Manter o peso corporal adequado
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  • Amamentar o máximo de tempo possível
  • Não fumar

Além disso, também é muito importante que as mulheres esporadicamente examinem as mamas para perceberem possíveis nódulos ou alterações nelas.

Fatores de Risco

Os fatores de risco para o câncer de mama incluem:

  • Idade
  • Histórico familiar de câncer de mama
  • Exposição a radiação
  • Excesso de peso
  • Consumo excessivo de álcool
  • Falta de atividade física

Sintomas

Os principais sintomas do câncer de mama são:

  • Nódulo ou massa na mama
  • Dor
  • Ansiedade
  • Insônia
  • Náuseas
  • Vômitos

O que é a Psoríase?

A psoríase é uma doença autoimune e inflamatória, na qual o próprio sistema de defesa do paciente ataca as células dermatológicas e causam lesões avermelhadas em sua pele. A patologia não é contagiosa e sua causa está relacionada a fatores genéticos e imunológicos.

Existem algumas condições que servem de gatilho para os sintomas da patologia, tais como:

  • Infecções
  • Estresse
  • Uso de medicações
  • Clima muito frio

Tipos da Psoríase

Existem diferentes tipos da patologia, eles são classificados de acordo com os seus sintomas e de acordo com a sua região de foco. Estes são:

  • Psoríase em placa (também chamada de vulgar)
  • Psoríase gutata
  • Psoríase eritrodérmica
  • Psoríase artropática
  • Psoríase pustular

A mais predominante dessas variações é a Psoríase em placa, ela corresponde a 80% dos casos da doença.

Sintomas

O sintoma principal da patologia são as lesões inflamatórias, cobertas por escamas esbranquiçadas que ocorrem no corpo inteiro. Um fator que pode piorar esses machucados é a coceira, que piora a inflamação da ferida.

A região onde predomina esses machucados vai depender do tipo da patologia. As principais regiões onde se encontram as lesões, são:

  • Couro cabeludo
  • Cotovelos
  • Dorso
  • Joelhos
  • Palma das mãos
  • Axilas

Também é possível que a inflamação alcance as articulações, causando a Psoríase Artropática, nesse caso os sintomas incluem também:

  • Dor
  • Inchaço
  • Rigidez nas juntas

Como já citamos, existe muito preconceito com a doença, por conta da aparência do paciente. Nesse sentido, muitos deles também desenvolvem ansiedade e depressão como condições associadas à patologia principal.

Câncer

O tratamento convencional do câncer é repleto de efeitos adversos que impactam drasticamente na qualidade de vida dos pacientes. Mas a Cannabis pode contribuir muito para amenizar estes sintomas.

Atualmente, as terapias convencionais mais importantes para o tratamento do câncer são quimioterapias, radioterapia e terapias hormonais, e todas elas utilizam diversos medicamentos farmacêuticos, tanto para conter o avanço das células cancerosas, quanto para remediar os próprios efeitos colaterais dos procedimentos.

De forma geral, estes tratamentos derivam diversos efeitos adversos, onde os mais observados são:

  • Náuseas e vômitos
  • Queda de cabelo
  • Insônia
  • Dores crônicas
  • Perda de apetite
  • Ansiedade
  • Depressão

Nesse sentido, a Cannabis medicinal é grande aliada dos pacientes oncológicos, além de combater o avanço das células cancerígenas, também ajuda a combater quase todos os sintomas descritos acima, exceto a queda de cabelo. Por esse motivo ela é utilizada como uma terapia paliativa e de suporte nos pacientes diagnosticados com câncer.

Entendendo o Sistema Endocanabinoide (S.E.C)

Para entender o poder polivalente da Cannabis, primeiro precisamos entender o Sistema Endocanabinoide (S.E.C). Esse é um dos maiores sistemas do nosso corpo e é responsável por estabelecer o equilíbrio geral do organismo. O S.E.C é expresso em muitas regiões e órgãos do corpo, possui milhares de receptores que necessitam ser abastecidos por moléculas muito semelhantes aos fitocanabinoides presentes na Cannabis, e por isso que os fitocanabinoides da planta, os chamados canabinoides, possuem potencial para modular o funcionamento do sistema por um todo, e conseguem tratar desde sintomas físicos até psicológicos.

Propriedades da Cannabis no Alívio dos Sintomas Oncológicos

Os compostos da Cannabis apresentam diversas propriedades para alívio dos sintomas derivados do processo oncológico, como:

  • Analgésicas: Eles são eficientes na modulação da dor e capazes de amenizar esses sintomas. A exemplo do: CBD (canabidiol), THC (delta-9-tetrahidrocanabinol), CBN (cannabinol) e CBG (cannabigerol)
  • Antieméticas: Também conseguem controlar as náuseas e vômitos dos pacientes. Tais como o: THC e o CBD
  • Melhora do sono: Eles aliviam o estresse e promovem efeitos sedativos. Para este efeito podemos citar o: CBD, CBN e o THC
  • Estimulante de apetite: Também são capazes de aumentar o apetite. A exemplo do: THC e o CBN
  • Ansiolíticas: Os canabinoides controlam os níveis de ansiedade facilitando a vida dos pacientes. Tais como o: CBD e o CBG
  • Antidepressivas: Eles também trazem qualidade de vida aos pacientes, eliminando os sintomas depressivos. Neste caso são importantes o: THC e o CBD

Alguns estudos destacam o poder terapêutico da cannabis vaporizada e sublingual, rica em THC e CBD, no alívio das dores neuropáticas. As dores crônicas dos pacientes reduzem gravemente a sua qualidade de vida, impossibilitando que elas realizem atividades cotidianas. Muitas vezes somente a planta é quem traz alívio a essas pessoas.

Insônia

Dormir é uma das funções mais importantes do nosso organismo, nesse momento são feitos muitos processos fisiológicos fundamentais para a homeostase do corpo.

Durante uma noite dormida, o corpo opera reparando células e tecidos, fortalecendo a função imunológica e promovendo contribuições significativas para o processamento da memória, entre outros processos. Isso nos mostra a importância das boas noites de sono.

Compostos como o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol), CBD (canabidiol) e o CBN (canabinol) possuem propriedades sedativas que facilitam e melhoram as noites de sono das pessoas, principalmente os pacientes com insônia.

Estudos já indicam que a cannabis é capaz de prolongar o tempo do sono, e que ela está associada a todos os estágios do sono.

Autismo

O T.E.A (Transtorno do Espectro Autista) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por: deficiência cognitiva (aprendizado, concentração, raciocínio, linguagem), dificuldade de interação social e comportamento estereotipado (repetitivos).

Causas

  • Genéticas: A ciência já identificou entre 700 e 800 genes descritos como causadores de alguns quadros de autismo, seja por herança, seja por uma mutação nova. Foram descritas algumas doenças como: síndrome do cromossomo X-frágil, a esclerose tuberosa, as duplicações parciais do cromossomo 15 e a fenilcetonúria não tratada.
  • Fatores ambientais: Infecção e medicamentos tomados durante a gravidez, exposição a toxinas, a idade dos pais e complicações no parto ou no período neonatal.
  • Neuroinflamação: Inflamação dos astrócitos, que são células cerebrais, ocasionada por um desequilíbrio do sistema imune, prejudicando o desenvolvimento dos neurônios, ocasionando o autismo.

Endometriose

Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio (tecido que reveste o útero) que, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.

A endometriose atinge uma a cada seis mulheres em período reprodutivo, normalmente ocorre um atraso no diagnóstico devido a não valorização das dores intensas no período menstrual (dismenorreia), principal sintoma da patologia.

Causas

As causas ainda são desconhecidas, mas os pesquisadores têm algumas hipóteses:

  • Menstruação retrógrada: durante a menstruação uma parte do sangue reflua através das tubas uterinas e se deposite em outros órgãos (atrás do útero, ovários, intestino ou até mesmo na bexiga).
  • Causas genéticas: sabe-se que a endometriose é mais frequente se algum familiar direto tem ou teve a doença, e também está relacionada com deficiências do sistema imunológico.
  • Menarca precoce e exposição à circulação de hormônios esteroides.
  • Fatores ambientais: a presença de poluentes que estão presentes na gordura das carnes e refrigerantes poderia alterar o sistema imune fazendo com que o corpo não reconheça estes tecidos.

Tipos

A endometriose pode ser dividida em quatro tipos / estágios principais:

  • Estágio I (Mínima): Normalmente caracterizado pela presença de focos isolados de endometriose e ausência de aderências.
  • Estágio II (Leve): Normalmente caracterizado pela presença de focos superficiais e menores do que 5 mm de profundidade e ausência de aderências. As lesões do endométrio ficam espalhadas na superfície do peritônio (tecido que cobre as paredes do abdômen), podendo ser encontradas até mesmo no diafragma. É possível ainda encontrar focos superficiais no intestino, bexiga e ureter.
  • Estágio III (Moderada): Normalmente caracterizado pela presença de múltiplos focos de endometriose, além de aderências próximas aos ovários e tubas uterinas. Acomete os ovários de maneira superficial, mas também pode criar cistos de endometriose, mais conhecidos como endometriomas.
  • Estágio IV (Grave ou Severa): Normalmente caracterizado pela presença de múltiplos focos superficiais e profundos de endometriose, além de aderências densas e firmes. É caracterizada nesse tipo quando é encontrado tecido endometrial além de 5 mm abaixo da superfície peritoneal, sendo lesões presentes no fundo de sacro, septo retovaginal, parede vaginal, entre outros locais. Apesar de menos frequente, é a que costuma causar mais desconforto à paciente e interferir na sua rotina, sendo os sintomas, como a dor, sentidos de forma bastante intensa.

Osteoporose

A osteoporose é uma doença óssea que atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, ela se caracteriza por ser silenciosa e sistêmica, ou seja, acaba afetando todo o nosso sistema esquelético, definida pela perda de massa óssea que aumenta a fragilidade dos ossos.

Estima-se que essa patologia é a causa de aproximadamente 1,5 milhões de fraturas a cada ano, que ocorrem por insuficiência de tecido ósseo ou por fraturas nos mesmos. Alguns fatores de risco associados à doença são:

  • Ingestão deficitária de cálcio durante o período de desenvolvimento e crescimento ósseo
  • Tabagismo
  • Sedentarismo

Sintomas

Como a patologia não apresenta muitos sinais evidentes além de fratura, a avaliação de risco é crucial para identificar os indivíduos com maior probabilidade de sintomas crônicos.

As manifestações mais relatadas pelos pacientes são:

  • Dores nos ossos
  • Fraturas ósseas
  • Dores no pescoço e na lombar

As dores presentes na patologia são originadas principalmente pela fragilidade dos ossos, no caso das dores do pescoço e da lombar pela fraqueza das vértebras e coluna.

Patologia

A Artrite Reumatóide (AR) é uma inflamação crônica que afeta qualquer articulação, principalmente mãos e pulsos, sua causa é desconhecida e sua incidência é duas vezes maior em mulheres.

Sintomas

Seus principais sintomas são:

  • Dores
  • Edema
  • Calor
  • Vermelhidão

Mas normalmente a Artrite vem acompanhada de outras complicações que agravam os sintomas, tais como:

  • Depressão
  • Eventos cardiovasculares
  • Resistência à insulina
  • Hipertensão

Estudos

Segundo o estudo "Articulações para articulações: canabinoides no tratamento da artrite reumatóide

Patologia

A obesidade é um acúmulo de gordura no corpo, causado por consumo de energia maior do que a energia gasta. Pacientes obesos têm mais chances de desenvolverem algumas outras condições como:

  • Pressão alta
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Doenças vasculares
  • Problemas nas articulações
  • Dificuldades respiratórias

Os canabinoides atuam de forma benéfica para a maioria destas patologias relacionadas, mas também possuem papel na regulação do apetite e no controle do metabolismo energético, indicando que é possível tratar também a base da obesidade.

THCV (tetrahidrocannabivarina)

Em especial, é um composto parente do THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) devido à sua semelhança estrutural, mas que apresenta duas diferenças principais:

  • Supressor de apetite, enquanto o THC faz o contrário.
  • Não apresenta psicoatividade, o que é bem presente no seu parente.

Lúpus

O lúpus é uma patologia inflamatória autoimune, isto é, células do próprio organismo começam a atacar órgãos e tecidos. Ele é causado por um distúrbio que faz com que o corpo produza mais anticorpos que o necessário, e então as células em excesso atacam o próprio organismo causando inflamações.

Os dois tipos principais de lúpus são:

  • Cutâneo: Nesse tipo as manifestações são apenas manchas vermelhas na pele.
  • Sistêmico: Enquanto que nesse segundo tipo, o organismo começa a atacar os próprios órgãos. Sendo o segundo tipo o mais perigoso dos dois.

Os sintomas principais são:

  • Lesões de pele
  • Dor e inchaço, principalmente nas articulações

Na terapia canabinóide, o composto mais indicado para o tratamento da patologia é o CBD (canabidiol). Ele é capaz de regular o sistema imunológico e controlar o crescimento das células epiteliais (células da pele).

Estudos afirmam que o poder do canabidiol em reduzir os sintomas do lúpus é por conta da sua ação direta nas células imunológicas. O composto é capaz de causar a morte de células fracas e danificadas e também de suprimir a atividade das células T, as responsáveis pela inflamação.

Assim, a resposta imune é levemente enfraquecida e as células saudáveis ficam protegidas de serem atacadas pelo sistema imunológico desequilibrado do paciente.

Eles interferem com uma citocina específica chamada IL-6, que está associada a danos nos tecidos relacionados à inflamação e dores nas articulações.

Outros canabinoides como o THC (delta-9-THC), o Delta-8 (delta-8-THC), o CBG (cannabigerol) e o CBN (cannabinol) também são compostos que possuem ação anti-inflamatória e são indicados para o tratamento de doenças de pele. Cabe destaque para o CBG e o CBN que são apontados em muitos estudos de dermatologia como ótimas opções de tratamento.

Parkinson

A síndrome de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, de evolução lenta, crônica, progressiva e sem cura. É ocasionada pela diminuição acentuada dos neurônios dopaminérgicos em uma área cerebral chamada mesencéfalo.

Ocorre uma intensa diminuição da produção de Dopamina (substância responsável pelos estímulos nervosos entre os neurônios e realização dos movimentos voluntários do corpo), principalmente em uma pequena região encefálica chamada substância negra (um dos componentes dos gânglios basais).

O controle motor é perdido, ocorrendo sinais e sintomas característicos da patologia. Outros fatores, genéticos e ambientais, podem estar ligados ao surgimento da doença.

O diagnóstico é essencialmente clínico, de acordo com os sinais e sintomas.

Os sintomas são divididos em motores e não motores:

  • Motores
  • Não motores

GLAUCOMA

O Glaucoma representa um grupo de neuropatias ópticas, de evolução crônica, causada pela lesão do nervo óptico (é uma estrutura que liga o olho ao cérebro occipital, responsável pela condução das imagens da retina até ao cérebro), ocasionando a elevação da PIO (pressão intraocular), e pode evoluir para cegueira irreversível. Não possui cura, mas pode ser controlada.

Evolui de forma lenta (meses ou anos) sem demonstrar nenhum sintoma. É a doença ocular que mais causa cegueira irreversível no mundo. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), por ser assintomática nas fases iniciais, mais de 600 mil pessoas não sabem que têm a doença.

FATORES DE RISCO:

  • Idade > 40 anos
  • Pessoas negras
  • Diabetes Mellitus
  • Miopia alta
  • Herança genética (6% dos indivíduos com glaucoma já apresentaram outro caso na família).

Menopausa

A menopausa corresponde ao período da vida da mulher em que há mudanças na fisiologia de seu corpo, principalmente por conta da redução da sua atividade hormonal ovariana, afetando todo o psicofísico-social feminino e os ciclos menstruais.

Dito isso, é importante que façamos um discernimento entre o evento da menopausa e o período que o prossegue, no qual estão as piores manifestações do desequilíbrio hormonal.

Popularmente dizemos que a menopausa compreende o período pós-reprodutivo, quando biologicamente a mulher sai de sua fase reprodutiva, entretanto o correto seria se referir à menopausa como a sua última menstruação e ao climatério como o período que abrange as etapas pré e pós-menopausa, no qual estão os sintomas que afetam as mulheres.

Climatério

O climatério é definido como uma fase biológica da vida que marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Sendo marcado pela drástica redução do estrógeno, alterações nos ciclos menstruais e distúrbios recorrentes da flutuação hormonal. A faixa etária aceita para experimentar os sintomas do climatério é a partir dos 40 anos.

Sintomas:

Alguns dos principais sintomas que podemos relacionar à queda dos níveis de estrogênio são:

  • Ondas de calor (também chamadas de “fogachos”)
  • Alterações de humor
  • Fraqueza dos ossos
  • Redução da libido
  • Transtornos depressivos
  • Ganho de peso

Entenda a patologia:

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada na parte baixa do abdômen. Ela é responsável por produzir parte do sêmen. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. A patologia é mais presente em idosos, mais de 75% dos casos atingem homens com mais de 65 anos.

A patologia em fases iniciais costuma ser assintomática, a maioria dos pacientes só apresentam sintomas quando o tumor já está muito evoluído. Isso contribui para o fato de que o câncer de próstata é a causa da morte de cerca de 30% dos pacientes masculinos com câncer.

Outra razão para as altas taxas de mortalidade da patologia é a baixa procura dos exames de prevenção, fazendo com que muitos homens só descubram a doença quando ela está avançada. Por isso é tão importante alertarmos os homens do nosso convívio sobre a gravidade deste descuido.

Isso acontece por conta do machismo e do preconceito que imperam em nossa sociedade, reduzindo a taxa de homens que fazem o polêmico exame retal, esse teste clínico é crucial para o diagnóstico da patologia. Muitos pacientes também associam erroneamente a doença a uma perda de virilidade, desmotivando a busca do tratamento e do diagnóstico.

Sintomas:

No início o tumor tem evolução silenciosa, podendo ser assintomático em muitos casos. Este fator associado à baixa procura dos exames de prevenção faz com que os pacientes recebam o diagnóstico da doença quando ela já está em estágios avançados.

  • Dor óssea
  • Dores ao urinar
  • Vontade de urinar com frequência
  • Presença de sangue na urina e/ou no sêmen

Os pacientes também desenvolvem algumas condições associadas à patologia, por conta do abalo psicológico que o câncer promove e dos efeitos colaterais causados pelos tratamentos oncológicos convencionais, entre as principais condições podemos destacar:

  • Ansiedade
  • Depressão
  • Náuseas e vômitos
  • Insônia
  • Dores crônicas
  • Perda de apetite

Os fatores de risco principais do câncer de próstata, são:

  • Histórico familiar
  • Obesidade
  • Estilo de vida
  • Consumo de bebidas alcoólicas
  • Tabagismo

Prevenção:

É possível fazer a prevenção da doença adotando hábitos de uma vida saudável, como:

  • Alimentação adequada
  • Prática de atividade física
  • Não fumar
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
  • Manter o peso adequado

Diagnóstico:

O diagnóstico é feito por dois exames:

  • O primeiro é o exame de toque retal, no qual o médico avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata. Com duração de poucos segundos
  • O exame de Antígeno Prostático Específico (PSA), no qual é avaliada a concentração de uma proteína que é produzida pela glândula, presente no sangue

Câncer Infantil

Enquanto que nos adultos o estilo de vida influencia diretamente para o surgimento da doença, o câncer infantil está relacionado às condições genéticas. Nestes casos, os hábitos do paciente não influenciam na manifestação do tumor.

Normalmente, quando os pacientes são crianças e adolescentes, os tumores são mais agressivos e se desenvolvem mais rápido. Apesar disso, se diagnosticado precocemente, as chances de cura são de aproximadamente 80%.

A realidade de uma família com filho paciente não é fácil, seja pelas rotinas de tratamentos agressivos, pelos sintomas da criança ou mesmo pelo desespero causado pela doença. Tudo isso faz com que todos na família do paciente sofram em conjunto.

O documentário da Netflix de 2006, “A Lion in the House”, onde cinco famílias que possuem um filho com câncer infantil são acompanhadas em seu dia-a-dia por seis anos, retrata bem esta realidade. O documentário conta toda a luta, as dificuldades, as felicidades e o desfecho dessas histórias.

Os principais sintomas apresentados pelo câncer e que podem indicar o diagnóstico são:

  • Perda de peso
  • Dor nos ossos ou articulações
  • Dores de cabeça
  • Nódulos espalhados pelo corpo
  • Cansaço

O câncer infantojuvenil é caracterizado pelo crescimento anormal de células, ocasionando no surgimento de tumores. Normalmente essas células cancerígenas afetam o sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação.

Os tumores mais frequentes da patologia são:

  • Leucemias
  • Gliomas
  • Linfomas

Leucemia

A leucemia trata-se de um tipo de câncer do sangue, ela afeta os glóbulos brancos do sangue, também conhecidos como leucócitos, eles são as nossas células de defesa. A doença faz com que sejam produzidos glóbulos brancos doentes e assim a imunidade do paciente fica prejudicada.

Os principais sintomas são:

  • Fadiga
  • Palpitação
  • Dor de cabeça
  • Dores nas articulações
  • Náuseas
  • E a principal delas, a baixa imunidade deixando o paciente mais suscetível a doenças.